Como a moda pode contribui com a qualidade de vida?

Como a moda pode contribui com a qualidade de vida?

Através dos tempos, seus significados mudaram mas o requinte social que representa está cada vez mais presente e serve como apelo de vendas. Quantas mulheres incríveis acabam não sendo levadas a sério, justamente por se vestirem de forma muito exposta, saindo do sensual e esbarrando no vulgar?! Muitas mulheres passam uma imagem que muitas vezes, nada tem a ver com a personalidade lace cabelo humano da mulher. Em um mundo tão conectado com a imagem, se não nos apresentarmos com nossa melhor imagem, nossa melhor versão, infelizmente pouco vale ter muito conteúdo, infelizmente porque é um fato, a sociedade é totalmente visual. Do francês mode, uma moda é um uso ou um costume (hábito) que está em voga numa determinada região, durante um certo período.

Eu entendo o quanto é importante uma pessoa se sentir empoderada através da vestimenta. Simultaneamente, você vai entender melhor como as manifestações de cada período influenciaram e influenciam valores, crenças, gostos, estéticas e rituais de consumo que vivemos ainda hoje. Por isso,  analisar que por ser feita por pessoas e para pessoas, a moda é um guia para  entender as manifestações de estilo, consumo e tendências.

As semanas de moda ,segundo Adreana, surgiram em Nova Iorque durante a segunda guerra mundial, para mostrar pra imprensa sobre o que seria tendência na temporada seguinte. Antes as grifes desfilavam suas peças em casas, num espaço restrito e agora elas estão utilizando um espaço amplo, para ela o estilista não vai apenas exporia as roupas, ele mostraria o conceito delas, utilizando de uma iluminação específica do ambiente para explorar o tema do desfile. O caminho da tecnologia é óbvio ao se pensar na adaptabilidade para vendas online. Contudo, é via imprescindível também para proporcionar um design mais inclusivo. Já são possíveis ainda, calçados e calças com ajuste de largura conforme inchaço de pernas e pés.

Por se tratar de algo tão atrelado à forma como se é visto, vestir-se bem e de forma compatível com quem você é pode te abrir portas profissionais e pessoais e melhorar a forma como você se relaciona socialmente. As revistas de moda legitimavam corpos esbeltos com seios paradoxalmente grandes na década de 1980, visual que, para a maioria, só seria possível alcançar por meio de cirurgia plástica. Durante a década de 1940, os ombros largos e os quadris estreitos foram popularizados pelo figurinista Gilbert Adrian. Até que o estilista Christian Dior rompeu drasticamente com esse padrão ao lançar o “New Look”, que valorizava as formas do busto e a cintura fina, exigindo até 20 metros de tecido.

Como a moda ajuda as pessoas?

Lilly e Felice: a história de amor proibida entre a mulher de um soldado nazista e uma judia durante a 2ª Guerra Mundial

Nas sociedades complexas essa “segunda pele” é escolhida e trocada constantemente. Isso porque a escolha no vocabulário vestimentar ocidental é ampla, abrangente e maleável, construída a partir da idéia de novidade. Esta última impulsiona a produção de um imenso espectro de opções de peças, que possam construir composições, as quais suscitam interpretações das mais diversas. Para nós, as roupas e seus ornamentos, são importantes comunicadores de nossas crenças e ideais a respeito do mundo.

Pressão para se adequar

“Diferentemente, das blogueiras que postam os conteúdos por serem patrocinados pelas marcas tendo uma relação comercial”. “O jornalista vem pra contar os momentos que nós estamos vivendo contextualizando com os fatos históricos atuais e o porquê do estilista ter usado tal conceito e as influências para ser elaborado”. Rô continua dizendo que os impressionistas começaram a retratar as pessoas nas ruas , nos bares e nos bailes . “É impressionante como a moda é parecida e cíclica, pinturas impressionistas com laços e listados de preto e branco e tem street style com essa tendência; são comparações que ficamos absurdamente surpresos com o que fora retratados nos quadros e estes elementos estão na moda atual. Todavia, o que eles pintavam nas ruas demorava mais tempo para chegar aos consumidores e as pessoas usarem roupas parecidas, não seria como hoje que essas blogueiras postam e rapidamente sabemos das informações.

Com base nas publicações dos autores aqui citados e dos especialistas consultados, é possível esboçar um guia simples para começar a dar os primeiros passos em direção ao consumo sustentável da moda. Se nos concentrarmos no último elo da cadeia, ou seja, o consumo, encontramos uma dimensão que tem a ver com hábitos e práticas que os consumidores podem adotar. Através de pequenas ações, pode-se contribuir para o efeito geral de fazer as coisas se transformarem. A origem da moda não está na necessidade de proteção, mas no desejo de se diferenciar socialmente. Cortes de cabelo também se encaixam nesse tópico, raspar apenas uma das laterais da cabeça funciona como uma forma de dizer que é diferente de um grupo em que ninguém raspa a lateral da cabeça. Desde sempre o ser humano procura por maneiras de saltar aos olhos dos demais deixando de fazer parte do quadro todo, todo mundo quer ser uma peça em particular.

A Rua e a Moda

É ainda a única das comunidades minorizadas da qual qualquer um de nós pode se tornar parte a qualquer momento da vida. E, ainda assim, quem já é parte segue reduzido a estereótipos que os diminui ou exclui das conversas até mesmo quando a pauta é diversidade. “Temos avanços consideráveis, mas ainda estamos exercendo um papel de ter nossa existência reconhecida no mundo. Na moda, por ser naturalmente um mercado mais excludente, esses avanços não são fáceis”, opina Michele.

Para isso, a organização brasileira tenta promover a conscientização e a educação para uma melhor compreensão do verdadeiro custo do vestuário, bem como de seu valor social, cultural e ambiental. Simon destaca que os consumidores têm a oportunidade única, através do processo de compra, de ‘pressionar’ as marcas a adotar um maior compromisso com modelos de negócios circulares e regenerativos. Assumir um estilo maio manga longa de vida sustentável também implica analisar nossos próprios hábitos de consumo, e o vestuário não é exceção. Na imagem, uma peça da designer Flávia Aranha, uma referência da moda sustentável no Brasil. A Tommy Hilfiger é sem dúvidas a maior referência em moda adaptada entre as grandes marcas. Tudo começou em 2016, com o lançamento de uma coleção infantil, a primeira Tommy Adaptive, como foi chamada.